Sirenes tocando, aviso de alerta, medo, preocupação, tristeza, incerteza...
Esse poderia ser o roteiro de um filme de ação, mas, na verdade são apenas alguns dos sentimentos que devem ter passado na cabeça de cada um dos moradores da cidade de Petrópolis no Estado do Rio de Janeiro, na tarde do dia 20 de março.
Desde o início do ano, a cidade vem sofrendo com as fortes chuvas, que causaram deslizamentos, inundações, pavor e mortes.
Porém, não podemos creditar a culpa da situação ocorrida somente no clima. O crescimento populacional, o desmatamento, o aumento de moradores em locais de risco, além da diminuição de investimento são fatores que somados, levam à resultados catastróficos.
Essas situações extremas, serão cada vez mais constantes, não somente no Brasil, como no mundo. A variação climática, que é relacionada, principalmente à degradação do meio ambiente feita pelo homem, vai tornar as chuvas em tempestades cada vez mais preocupantes fazendo com que haja aumento de alagamentos, furacões, tornados, deslizamentos de terra, terremotos...
Só no início de 2022 já tivemos, aqui no Brasil, inundações em Franco da Rocha, localizado a região Metropolitana de São Paulo, além de inundações no estado de Minas Gerais e no Sul da Bahia. Ainda em Minas Gerais, a catástrofe no Capitólio, onde uma rocha se desprendeu enquanto turistas visitavam o Lago de Furnas, deixou a todos boquiabertos e resultou na perda da vida de 10 pessoas de uma mesma família. Já no Rio Grande do Sul, o problema foi o aumento da temperatura, que chegou a bater 41,7 graus em alguns munícipios e em São Luiz Gonzaga, na região de Missões, a temperatura ultrapassou 42 graus.
Infelizmente o descaso, o egoísmo e a ganância estão contribuindo para o aumento dessas catástrofes. Por mais que os jornais e as pessoas divulguem essas situações, elas acabam sendo “esquecidas” por alguns e não causando o impacto necessário para forçar uma mudança de atitude.
O pensamento: “mas eu sozinho não consigo causar mudanças” faz com que muitas pessoas justifiquem seus “erros” e continuem sujando vias, mares, rios, lagos, matando árvores... e só sentindo isso, quando têm sua casa alagada, seu carro levado por enchentes, ou infelizmente pela perda de um amigo ou familiar.
Até quando vamos ter que passar por essas situações?
Essa é uma pergunta que não conseguimos responder, mas na minha opinião, ela será cada vez mais irreversível.
E você, concorda com isso? Deixe sua opinião.
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