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Luz, câmera e ação!

A festa do Oscar sempre foi sinônimo de glamour, magia e mágica. Tapete vermelho, fotos, brilho, roupas bonitas, pessoas famosas e muitos, mas muitos fuxicos sobre o evento.

Este ano, porém, o evento foi marcado por um gesto de violência do ator Will Smith contra o comediante Chris Rock que havia subido ao palco para apresentar o Oscar de Melhor Documentário.

Infeliz em suas piadas, Rock fez uma alusão à atriz Jada Smith, que é esposa de Will e que tem o cabelo raspado por causa de uma condição autoimune associada à queda de cabelos, a alopecia. O então vencedor do Oscar de Melhor Ator por seu papel como Richard Williams, Will Smith, ao defender sua esposa, subiu ao palco e deu um tapa no rosto do comediante.

A confusão gerou muitos comentários, julgamentos e uma enorme repercussão em todo mundo.


Brincar com uma doença é extremamente inadequado e inapropriado. O limite das ditas “brincadeiras”, muitas vezes excede o bom senso. A brincadeira que expõe uma doença ou um mal que aflige uma pessoa, além de ser de péssimo gosto, torna-se agressivo e opressor. Existe um limite para a piada e ele tem que ser respeitado.


Em contraponto à infeliz piada, veio o ato de agressão.

Entramos então, em dois aspectos que são inaceitáveis, mas que perpetuam em nossa sociedade.


O primeiro, a falta de respeito com o outro, a inadmissível ideia que uma pessoa pode fazer uso de qualquer condição humana do próximo, para rir e fazer piadas, achando que isso é “super normal”. A segunda, a resposta à situação com um ato de violência, a defesa a qualquer custo, que hoje em dia vem acontecendo em vários contextos. A justiça feita pelas próprias mãos.


Mas, estamos nos tempos das cavernas?


Não somos nós pessoas estudadas e evoluídas?


Até que ponto a pressão psicológica e as regras do mundo, estão atingindo nosso discernimento do que é certo e do que é errado? Até onde estamos sendo atingidos a ponto de não reconhecermos os limites do bom senso?


Desde pequena, aprendi que minha liberdade termina quando começa a do outro, ou seja, tenho o direito de fazer o que quero, desde que não atinja o espaço do outro, desde que não o agrida e não o desrespeite.


Essa máxima deveria prevalecer e o respeito, que está cada vez mais escasso em nosso mundinho de “liberdades” deveria ser repensado e voltar a fazer parte do dia a dia da nossa sociedade.


O que você pensa sobre isso? Curta, compartilhe e deixe seu comentário, ok?!

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